Ele está em inércia, em estado de decomposição.
O que te tira daqui são imagens, às vezes pessoas. Nunca teve tantas promessas quebradas, nunca se sentiu tão distante, como um vagalume acendendo sua pequena luz apenas por necessidade,sem nem saber o que ilumina.
Quem está digitando? Eu não saberia dizer. Mas ele está tão fora de si, que o que digita não é ele, o que faz, não é ele. E as grades se fecham, em torno de seu coração,que achava que entendia de amor, de laços paternos e de ídolos.
O que acontece quando seus grandes ídolos morrem? O que acontece quando a única firme ligação de esperança e identidade pessoal se apaga?


Eu estou em inércia.

1 comentários:

Um dia a pessoa acorda e encontra um caminho todo cheio de questões, sono bom de vida que não pára de doer, palavras gigantes, imensas, quase do tamanho do silêncio. Estou bem aqui, parece uma almofada viva. A propósito, com quem é que se aprende a perguntar essas coisas?

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